
A última vez que a economia brasileira esteve com números tão ruins foi em 1992. O rumo da economia continua em direção à Venezuelização em ritmo acelerado.
Por isto, nunca foi tão fundamental o ajuste fiscal dar certo. A retração que estamos vivendo, inicia um processo de retroalimentação com o desemprego e mais desaceleração que para ser rompido precisará de mais liberdade econômica.
Porém, as contas públicas destroçadas e pautadas em gastos ineficientes, com baixo retorno econômico e até mesmo social, já que não se sustentam, são o fator limitador a esta liberdade econômica, tão necessária para colocar nossa economia em ordem. Um eventual cenário onde estas contas não se equilibram, poderia extinguir reservas, levando o dólar a mais de R$ 4,00, ou levar o governo à medidas desesperadas de injeção de dinheiro na economia por meio da emissão de títulos, adiando o colapso da máquina, mas ao mesmo tempo extinguindo de vez a LRF, coisa que têm tentado sabiamente evitar. Ambos levariam ao mesmo resultado: galope inflacionário e colapso de grande parte da indústria. Ou seja, dariam partida no processo de venezuelização do país que vem sendo armado por Lula e Dilma desde 2008.
Levy tem uma bomba de grandes proporções para desarmar… Precisa cortar gastos públicos ineficientes para poder lubrificar a economia, mas que são os pilares populistas que garantem o apoio eleitoral do partido que governa o país há mais de 12 anos. Sobrou a ele três alternativas. Inventar uma forma de lubrificar a economia com impostos, conseguir convencer Dilma a abrir mão dos projetos PTistas ineficientes e irresponsáveis ou entregar a economia à Venezuelização.
Se ele tiver sucesso aumentando impostos, como vem tentando fazer, será o primeiro a conseguir lubrificar a economia com impostos. Se conseguir convencer Dilma, irá assinar a sentença de morte do PT. Se optar pela última opção, irá condenar não só o PT como o país. De qualquer forma, a continuar na fazenda, entrará para a história, para o bem ou para o mal.